Todos nós somos movidos a sentimentos e lembranças. E estar hospedada nesta casa do Recreio faz lembrar da máxima que a vida é prá ser vivida e bem. Por isso, resolvi escrever esse relato verdadeiro e cheio de bons momentos. A arte do bem receber não é para todos, assim como a de viver. Logo no primeiro contato que se faz por telefone, a voz do outro lado da linha é cheia de entusiasmo e oferece a casa para você do jeitinho que ela é: aconchegante, bem cuidada e que dá vontade de alugar de cara. O primeiro personagem é o Celso, ou Ferreira, como preferir. Eu prefiro o nome, sobrenome fica meio impessoal, pelo menos no meu ponto de vista. Ímpar na simpatia e dono de um jeitão cativante, Celso vende bem o seu produto. Até porque, estar lá, já é sinônimo de bons momentos. Só depende do seu humor, porque o dele não tem fim. O segundo personagem tem nome de presidente, mas aquele, das origens, não terminou seu mandato. Mas esse contemporâneo Jânio, fiel escudeiro de quem se hospeda é um capítulo à parte. Impossível não se apaixonar por essa dupla e nem pelo lugar. Piscina bem cuidada, casa com cheirinho de limpeza, toalhas cuidadas, tudo para que você se sinta bem. Estivemos lá no último fim de semana e não poderia ter aproveitado tanto. Nina e Frederico, pela ordem ladies first, meus cachorros, também. Isso merece um registro, já que na casa do Celso que passou a ser nossa durante esses dias, é permitido levar seus animais de estimação. Mais um ponto prá ele. Descanso, lazer, uma churrasqueira bem montada e boas dicas dessa dupla de super heróis, faz dos seus dias, memoráveis. Os meus foram e com o sol prá ajudar, nem se fala. Tempo, espaço, ação e personagem. Pirandello, certamente, curtiria cada um desses elementos e sua estada também. Por isso, se você está disposto a ser feliz, essa á uma boa dica. Aproveite esse pedacinho do Rio que é igualmente especial como os dias que você passará. Difícil, sim, é ir embora, mas com a certeza de que em breve estarei voltando para colocar mais uns camarões na brasa. Salut!